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O impacto da siderurgia no Brasil; veja como será 2024

29 Jan 2024 | 560 Visualizações | Tecnologia | por Diferro Aços Especiais

O impacto da siderurgia no Brasil; veja como será 2024

Um dos setores industriais que está fortemente envolvido com os metais é a siderurgia, que se dedica a fabricar e tratar aços e ferros fundidos. No Brasil, a história com a siderurgia é longa, e também promete novos cenários para este ano. 
Ao analisar as projeções para 2024, podemos visualizar mais sobre o impacto da siderurgia por aqui! Que tal conhecer mais sobre esse setor e como será o futuro da siderurgia? É o que a Diferro trouxe para o blog de hoje!


Continue a sua leitura e veja o cenário dinâmico que a siderurgia presencia e as maiores tendências no setor.
 

De onde vem a siderurgia? 

    


Antes de vermos a relação da siderurgia com o Brasil, seu impacto e as previsões para 2024, vamos conhecer desde o princípio este ramo da metalurgia. A utilização do aço e ferro sempre foi vista, desde a antiguidade, na confecção de ferramentas e armas em fornos. Mas é durante a Revolução Industrial que a siderurgia tem um grande marco. 
Os fornos desenvolvidos durante essa época permitiram a correção das impurezas do ferro, além de adicionar propriedades específicas, como maior resistência ao desgaste e a corrosão. Junto com seu baixo custo e versatilidade de aplicações, o aço foi transformado na liga metálica mais usada na indústria siderúrgica
A relevância do aço é enorme, tal qual da siderurgia, que também tem uma presença forte no Brasil, movendo nossas indústrias e a economia. Que tal conhecer mais sobre essa relação? 


A siderurgia no Brasil
O Brasil já chegou a depender de muitas importações para siderurgia no início, mesmo contando com explorações de minérios e as suas primeiras usinas, localizadas majoritariamente em Minas Gerais. A partir de 1917 até 1930, ocorreu um “surto industrial” no país, acelerando esse desenvolvimento siderúrgico.
Um dos marcos da siderurgia no Brasil foi em 1921, com a criação da Companhia Siderúrgica Mineira, que depois tornou-se Siderúrgica Belgo-Mineira. A década de 1930, inspirada por estes acontecimentos anteriores, seguiu no aumento da produção siderúrgica nacional, inaugurando mais usinas, como a Monlevade e a Barra Mansa, em 1937, junto com a Companhia Metalúrgica de Barbará.

     

     Companhia Siderúrgica Nacional, ano de 1950. Arquivo extraído do Arquivo Nacional. 


O cenário mudou de verdade em 1941, com a  criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e a construção da sua usina, inaugurada em 1946. Os anos seguintes foram de crescimento, com a produção nacional de aço bruto alcançando 788 mil toneladas, e estes números continuaram a crescer. Em 1970, foram entregues ao mercado 5,5 milhões de toneladas de aço.

 

        
Construção da Companhia Siderúrgica Nacional, 1941 e nos dias de hoje.


Nos anos 1990 foram observados as privatizações das siderúrgicas, com maior afluxo de capital, unindo as usinas em grupos industriais com interesses na siderurgia e que se desdobraram para atividades correlatas. O Brasil continuou a crescer no setor, possuindo hoje o maior parque industrial de aço da América do Sul e é o maior produtor da América Latina. 
 

Siderurgia: como será em 2024? 

Essa é uma história impressionante de desenvolvimento, e assim chegamos até os dias atuais. Em 2023, o mundo começou a recuperar ao poucos as perdas sobre o minério de ferro nos últimos meses, mas ainda presente em uma onda de números baixos vinda dos anos anteriores. 

No mundo, o ano passado fechou com 135,7 toneladas métricas, com a China sendo o principal produtor. O Brasil ocupou a 9ª colocação com 31,9 MT, mas apresentou queda de 6,5% em relação ao ano de 2022. Os juros são a maior causa da queda na produção de aço bruto e disparada de 50% nas importações, segundo o Instituto Aço Brasil.

Porém, para o ano de 2024 é esperado uma queda de juros, junto com a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia em 1,59%, conforme pesquisa do Banco Central. O PIB também está aumentando,  ficando 7,2% acima do nível pré-pandemia, já com previsões de crescimento de 2% para 2025 e 2026. 

Por isso, a indústria, principalmente do segmento de construção, está otimista sobre a expectativa de compras de insumos e matérias-primas e seus investimentos. Para enfrentar esse cenário dinâmico que a siderurgia se encontra, as empresas de aço devem estar atentas às tendências para produção de aços especiais, com a necessidade de avanços tecnológicos de forma sustentável. Manter as produções brasileiras mais limpas e eficientes, com soluções como a redução de emissão de carbono, é um diferencial para se destacar no mercado ainda abalado. 

Onde os aços especiais entram nessa conta? 

A siderurgia é um dos maiores setores industriais, fornecendo insumos e estando diretamente ligada a uma diversidade de outros setores. Estivemos falando sobre o aço ainda em seu estado bruto, mas ele pode gerar ainda mais matéria-prima. 

Com os processos de beneficiamento, os aços carbono e aços liga podem ter suas propriedades alteradas para propiciar diferentes resultados. Tudo que acontece em indústrias siderúrgicas impacta diretamente os produtos de aços especiais, quem os fornece e o cliente final. 

Os aços especiais, aqui na Diferro, possuem altos padrões de qualidades, servindo tanto para ferramentaria quanto para construção mecânica. Somos um dos maiores centros de serviços em corte e distribuição de aços do Brasil, com três unidades utilizando da maior tecnologia em cada processo, aliados à sustentabilidade. 

O aço, em todas as suas formas, é o que move boa parte do mundo, e vai continuar a transformar o Brasil também. Nós, da Diferro, entendemos bem disso. A siderurgia também nos envolve, de diferentes maneiras, e vamos continuar a auxiliar a economia a funcionar a partir dos aços especiais! 


Conheça mais sobre os aços e os processos com outros metálicos que a Diferro Aços Especiais possui. Entre em contato conosco!

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